Ele tem consciência de que não é ele que “educa”. Sabe que cabe a si a importante função de criar ambiente favorável para a própria pessoa se auto-educar.
Por exemplo, um professor não educa seus alunos.
Sua única função possível é estimularem-nos a se auto-educarem. Para melhor entendermos a função de um educador, pense num hábil jardineiro.
Ele aduba o jardim, planeja os canteiros, revolve a terra e, por fim, planta as sementes no solo.
Se o adubo é bom, se o planejamento foi bem feito e se a terra foi bem preparada e irrigada, surgirá um belo canteiro, onde lindas e cheirosas flores irão encantar o ambiente.
O educador é o jardineiro.
O educando é a semente.
Não há jardineiro no mundo que consiga o milagre de fazer a semente desabrochar.
Esta função é da própria semente. Somente ela traz potencialmente essa condição.
Mas o jardineiro pode, criar o ambiente ideal para a semente – por si mesma - desabrochar.
Não há líder, pais, ou pessoa no mundo que faça um ser humano crescer interiormente.
Esta função é da própria pessoa.
Mas o educador pode criar o ambiente ideal para o ser, por si mesmo, se auto-educar ou se auto-motivar.
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