terça-feira, 22 de janeiro de 2013

HOMENAGEM A DONA CELESTE MÃE DO REI PELÉ


Dona Celeste, a mãe da bola

Santos FC, 100 anos de melhor em tudo.
O Santos inventou o futebol.
O futebol brasileiro existe até 1956 com o Santos e depois de 1956 com o Santos.
Foi quando Pelé chegou à Vila.
Antes o futebol brasileiro no mundo era só bom, romântico, até folclórico, quase de Série B...
O Santos acabou com o rodrigueano complexo de vira-latas de nosso futebol.
O Santos eternizou a camisa 10 como Bellini consagrou o gesto de se levantar a taça acima da cabeça.
É o gesto mais emblemático já criado e o mais consagrado e imitado no mundo inteiro.
E tudo sem querer.
Bellini, instintivo, levantou a Jules Rimet mirando os olhos aflitos dos encobertos fotógrafos “do estrangeiro“ naquela muvuca da final de 58 na Suécia.
E Pelé ficou com a 10 porque atacante não podia jogar com a 5, até então o número do “dono do time”.
Depois de Pelé com a 10, todo craque do mundo passou a exigir o número mágico que significa “ele é o melhor de todos”.
O eterno invejoso Maradona não aceitou a ordem alfabética de Menotti em 82 e ficou com o número mágico.
Como mágico foi o time formado por Gilmar (com “i”, por favor), Lima, Mauro e Dalmo. Zito e Calvet. Dorval, Mengálvio, Pelé, Pepe e Lula, o Luis Alonso Peres.
Ele, o técnico do Santos, o primeiro Lula famoso do Brasil.
E Gilmar, depois dele, passou a ser nome de homem no Brasil.
Antes, era só de mulher.
E nenhum time do mundo teve um jogador de nome tão feio e diferente como o querido... Mengálvio!!!
E ninguém teve, tem ou terá um time formado por Gilmar dos Santos Neves, Antonio Lima dos Santos, Mauro Ramos de Oliveira e Dalmo Gaspar. José Eli de Miranda e Raul Donazar Calvet. Dorval Rodrigues, Mengálvio Figueiró, Antonio Wilson Honório, Edson Arantes do Nascimento  e José Macia.
Esses gênios deixam no chinelo qualquer Barcelona da vida.
Foi o melhor de todos os Santos de 1912 a 2012.
Bi da Libertadores, Bi do Mundo, 200 vezes campeão paulista, 1000 vezes campeão do Brasil e 2000 vezes campeão de todos os torneios possíveis de verão, inverno, outono e primavera.
 O Santos ganhou sozinho os mundiais de 58 e 62.
Eram nossos da Vila, Gilmar dos SANTOS Neves, Djalma SANTOS, Nilton SANTOS, Manoel Garrincha dos SANTOS, Ernesto dos SANTOS e mais Pelé, Zito, Mauro, Pepe, Mengálvio e Coutinho... do Santos FC.
Só existe um santista mais fanático e grato do que eu: Clodoaldo.
E o Santos inventou Pelé.
Ou foi o Waldemar de Brito?
Ou foi o Lula?
Não, foi Dona Celeste, a mãe da bola.
Se 23 de outubro é o natal do futebol a partir de uma manjedoura de Três Corações-MG, Dona Celeste é Maria e Dondinho, o José.
Deus casou os dois, contrário ao severo pai de Celeste que ordenou que ela largasse “desse namoradinho, porque jogador de bola não presta”, ela me contou, ao vivo, na Rádio Jovem Pan, em 1999.
Sapeca, desobedeceu o pai.
Graças a Deus!
Aí, surgiu a bola, nasceu o futebol, criou-se o Santos do mundo, Três Corações virou Belém, Lula, Waldemar de Brito e Athiê Jorge Cury os novos Reis Magos, Dondinho foi José e Dona Celeste, a Santa Maria.
Ah, Dona Celeste, nunca ninguém no mundo jogou tão bem quanto a senhora!
Obrigado.
Celeste Arantes do Nascimento, a mais competente mãe do mundo e já 71 vezes Prêmio Nobel de Criatividade pela mais fantástica invenção da terra: o futebol!
Ou seria Pelébol?
FONTE:http://terceirotempo.bol.uol.com.br

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