terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

CAP 3×2 Uberlândia


por Camargo Neto

O resultado foi justo em favor do CAP, mas o placar foi generoso com o Uberlândia.
 O árbitro também foi generoso com o Uberlândia ao expulsar o lateral esquerdo Adriano, do CAP, no começo do segundo tempo. 
Ele chegou forte, mas atingiu a bola primeiro. 
Antonio Márcio Teixeira, que havia expulsado corretamente o volante alviverde Jordã no primeiro tempo, compensou.
 Certamente isto deve ter constado do relatório do observador Alício Pena Júnior para o diretor de arbitragem da FMF, Giuliano Bozano. 
No jogo, o time do CAP foi melhor, num 4-4-2 muito bem ajustado, com as duas linhas de quatro atuando bem próximas. 
Renna foi o melhor jogador em campo, fazendo uma função de meia ofensivo com muita objetividade e clarividência. Sempre sabendo o que iria fazer antes da bola chegar e alimentando Tiago Pereira ou Léo Mineiro ou Diego Carlos com um toque, no máximo com dois toques. 
O Uberlândia foi um time mal arrumado pelo técnico Paulinho McLaren, com três zagueiros, dois volantes só de marcação, mais um bom segundo volante, que é o Léo Paraíba, Alê fazendo uma meia-ponta esquerda e Almir Dias tentando fazer o mesmo caindo para a direita, sem sucesso. 
O time alviverde tinha um defensor a mais e faltava um homem de armação a mais pelo meio e ainda não tinha um centroavante, dando relativa folga para a zaga de área do CAP.
 Na reta final do jogo o time do CAP diminuiu bastante o ritmo, evidenciando cansaço, e o Uberlândia teve mais espaços para jogar e mais chances de chegar ao gol.
 Mesmo assim só chegou bem com Vandinho já no finalzinho. 
O companheiro Luis Antonio Figueira, editor de esportes deste CORREIO, me dizia, ao final, que o resultado pode ter sido benéfico para o Uberlândia, porque aconteceu de jogar mal e perder na primeira rodada, o que permite que Paulinho McLaren reveja os seus conceitos e a diretoria providencie os reforços necessários tão urgente quanto possível. 
Registro e concordo com o Luis Figueira. 
Registro também o forte protesto de dezenas de torcedores alviverdes. Para sorte dos torcedores e também de jogadores e dirigentes, o atual presidente do Conselho Deliberativo, Alessandro Marques, se fez presente e conseguiu conter os ânimos para evitar excessos e também para fazer os dirigentes sentir que a torcida não vai mais esperar para que as providencias sejam tomadas.

Precisa mudar

O time do Uberlândia precisa mudar para o próximo jogo, que será contra o Araxá, sábado, no Sabiá. O goleiro Clebão foi mal.
 Seria correto trocá-lo. Paulinho Mclaren precisa entender que está exagerando na escalação de defensores. 3-6-1, nem pensar.
 Não dá, mesmo!
 Ele declarou que quer manter o que vem treinando há dois meses, que seria o 3-5-2. Se insistir nisto, precisa tirar um dos volantes. 
Deixaria um primeiro volante, mais marcador, como o Amaral, e um segundo volante, que já tem bom passe, como o Léo Paraíba.
 Um pouquinho à frente deles, um meia: Alê, pelo que mostrou domingo e mesmo em jogos amistosos.
 Mais Marcos Nunes e um centroavante. Seria o Gilsão? 
Não sei. Será que dá para chegar um hoje e ser inscrito na FMF/CBF para estrear contra o Araxá? 
Poderia ser o garoto João Paulo, do São Paulo, que vimos na Copinha e aqui contra o Uberlândia. Afinal, o dirigente Márcio Malamud não tem boas ligações com o São Paulo?
 Acrescento que com três zagueiros não é preciso um volante para cobrir a subida dos laterais, que teriam que se tornar um pouco mais alas, fazendo o trabalho de ponteiro. 
A cobertura do que se mandar deve ser feita pelo zagueiro daquele lado, sobrando mais dois.
 O Uberlândia precisa se corrigir bem e começar a convencer, além de vencer, contra o Araxá.
 O Ganso custou a ganhar de 1 a 0 da Patrocinense, que é a baba do quiabo.

Economia porca

O ditado popular ensina que não se deve fazer economia à base da porcaria.
 É o que fez o Clube Atlético Portal no jogo de domingo. 
Não tinha bilheteria para atender aos donos de cadeiras cativas, o que não pode acontecer. Aparentemente, tinha uma bilheteria só e a fila ficou enorme na meia hora anterior ao começo do jogo. 
Aí avisaram que tinha sido aberta uma segunda bilheteria para idosos, faltando uns 15 minutos. Bastante gente, revoltada, voltou para casa. 
E mais: o CAP deixou o acesso livre tanto para a arquibancada quanto para as cadeiras, maioria de cativas. 
Seus donos, quando chegarem, devem ter as cadeiras disponíveis.

fonte: http://www.correiodeuberlandia.com.br/colunas/bolaemjogo/cap-3x2-uberlandia/

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