POR: PROF.Ms.EDISON SANTOS
A terceira fase das obras de modernização do Mineirão segue normalmente seu curso, alheia ao começo de ano movimentado nas áreas administrativa e legal. Do início de janeiro para cá, importantes mudanças na condução das obras e decisões judiciais aconteceram. Contudo, nenhuma delas altera o andamento da reforma.
No momento, 70% da demolição programada para a área interna (toda a arquibancada inferior, concretos, alambrados, cabines de imprensa, alvenarias dos bares, dentre outros) já foi executada. O consórcio prevê que até 20 de março todas as cadeiras (doadas pelo governo a estádio do interior de Minas) tenham sido retiradas.
O levantamento e cadastramento topográfico e planialtimétrico está adiantado, bem como os furos de sondagem geológica complementares. O consórcio está preparando o canteiro de obras, e os tapumes e alambrados que cercarão todo o complexo do Mineirão começaram a ser instalados.
Concluídas essas ações, o consórcio Minas Arena informa que a próxima etapa compreende o início das demolições da parte externa, a execução de projetos de paisagismo e a supressão vegetal e serviços de terraplenagem. Mudanças e problemasLogo no início do ano, foi noticiada a opção do consórcio Minas Arena (licitado para realizar a reforma) pelo escritório BCMF, do arquiteto Bruno Campos, para realizar o projeto executivo da etapa mais pesada e importante das intervenções no estádio mineiro.
A contratação contrariou a expectativa de que o escritório do arquiteto Gustavo Penna, autor do projeto básico de modernização do gigante da Pampulha, conduzisse a reforma. Apesar da surpresa, a contratação de Campos pelo consórcio vem com o respaldo dos trabalhos realizados por ele e sua equipe para o projeto da Olimpíada de 2016 e do Pan-2007, ambos no Rio de Janeiro.
Ainda em janeiro, veio a liminar que cancelou a licitação por pregão eletrônico para supervisão das obras do estádio. A decisão judicial veio embasada na legislação que proíbe a modalidade pregão, que favorece o menor preço, para a licitação de serviços de cunho técnico e cuja capacidade operacional precisa ser verificada e atestada.
Contudo, como a licitação era apenas para definir a empresa que supervisionará a reforma, a execução da obra segue seu ritmo normalmente enquanto o governo do estado é obrigado a reiniciar o processo licitatório.
Cronograma
O escritório de Campos possui 180 dias após a assinatura do contrato (que ocorreu no dia 21 de dezembro de 2010) para apresentar o projeto executivo da obra ao governo do estado.
O projeto é importante para as grandes intervenções previstas nesta etapa. A área externa do estádio receberá a construção de uma nova esplanada, estacionamentos cobertos e uma passarela que ligará Mineirão ao Mineirinho, passando por cima da Avenida Abraão Caram.
Do lado de dentro, os assentos serão trocados e serão construídos camarotes, banheiros, bares e um novo anel inferior. Os espaços para imprensa e as tribunas serão reformados, uma cobertura adicional será adicionada à cobertura existente, além da constituição de um novo gramado, tudo de acordo com o caderno de encargos da Fifa.
O consórcio Minas Arena é formado por três empresas (Hap, Egesa e Construcap) que se uniram para realizar a reforma e gerir o estádio pelos 25 anos seguintes à conclusão da obra. Esse modelo de parceria público-privada proposto pelo estado é chamado de Gestão Compartilhada.
A reforma está licitada em R$ 743 milhões, e a previsão de entrega do estádio é dezembro de 2012.
FONTE: COPA 2014
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