Por: Marco Bruno
O propósito deste artigo é de contribuir com uma revisão
literatura sobre aspectos que envolvem o treinador, sua liderança e a relação
com o grupo de atletas.
O Treinador
É o especialista mais próximo dos atletas, exerce influência no comportamento dos mesmos, por vezes é técnico, educador, conselheiro, estrategista e líder;
É o especialista mais próximo dos atletas, exerce influência no comportamento dos mesmos, por vezes é técnico, educador, conselheiro, estrategista e líder;
Ser treinador é uma função que constitui em si de um permanente
desafio e que exige um empenho pessoalmente gratificante. Para alguns é a
função mais ingrata do esporte, se a equipe perder, o treinador é geralmente o
responsável. A respeito disto, Becker Júnior (2000), relata que um dos fatores
importantes no ambiente esportivo é que cada torcedor, por menor que seja a sua
escolaridade ou experiência na área, acredita que sabe tudo sobre a matéria e
ainda da arte de treinar. Assim, cada torcedor opina, julga e critica
abertamente o treinador de sua equipe, sempre que esta é derrotada. Não
obstante ainda, como bem cita o ex-treinador da Seleção Brasileira Vieira
(1987), na maioria dos casos para levar a cabo a sua tarefa, ele é o presidente
do clube, diretor de esporte, roupeiro, pai, psicólogo, conselheiro social e
líder. Nesta mesma visão Zilles (1999), em curso para professores, afirma que o
treinador deve ser o grande líder e disciplinador da equipe, para poder
comandar de forma correta os seus jogadores durante os treinos e jogos. Ele
deve também ser didático, para saber planejar os seus treinamentos adaptados a
idade de seus atletas e as qualidades por eles reveladas.
Martens e colegas (1995), afirmam que um treinador com êxito
deve ter um conhecimento das ciências do esporte, motivação e empatía. Citam
ainda, como aspectos importantes à facilidade de comunicação e os princípios de
reforço positivo para com seus atletas.
As funções do treinador, segundo o ponto de vista de Zilles
(1999), seriam comandar os treinos (táticos, técnicos, dois toques, coletivo e
recreativo), dar preleção antes do jogo, comentários após os jogos, se possível
estudos sobre futuros adversários, uma supervisão junto aos seus atletas em
relação à disciplina dentro da quadra de jogo, uma supervisão junto aos seus
auxiliares (comissão técnica) e umacompanhamento superficial da vida de seus
jogadores fora do seu ambiente de trabalho.
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