domingo, 15 de abril de 2012

PELÉ OU EDSON NO GRAMADO DA VILA

“O Pelé” é mais importante do que “o Edson”
Nem todas as curiosidades, porém, diziam respeito à vida afetiva e sexual de Pelé. Um tópico mais leve abordado foi o estilo característico da fala do ex-jogador, que se refere a si próprio na terceira pessoa e às vezes trata “o Pelé” e “o Edson” (seu nome de batismo) como duas pessoas diferentes.
“Não sei quando comecei a falar assim, foi desde muito novo. Eu não gostava do apelido Pelé, cheguei a bater em garotos que me chamaram assim. Mas, depois que fiquei conhecido, o ‘Pelé’ é mais importante que o ‘Edson’, entende? São a mesma pessoa, mas é diferente falar que encontrou ‘o Edson’ ou ‘o Pelé’ na rua. Eu falo assim há muito tempo (de si mesmo na terceira pessoa)”, contou.
Apesar de negar a distinção, o ex-camisa 10, nas entrelinhas, entrega mudanças que o “Edson” sofreu quando virou “Pelé”. Sem saber explicar o sentimento de, no decorrer da vida, partir de uma rotina simples no interior brasileiro para se tornar um ícone mundial, ele apenas diz que “as coisas mudam” e a vida “tomou um rumo”.
“Quando era jovem eu queria voltar para Bauru depois do futebol, voltar para uma cidade pequena, levar uma vida simples de novo. Era o que me fazia me sentir bem. Mas as coisas mudam, a vida tomou um rumo. Fui e sou muito feliz”, encerrou, com um ar nostálgico e, ao mesmo tempo, satisfeito.



FONTE: OBOTEQUEIRO

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