sexta-feira, 24 de junho de 2011

RACISMO SOMOS CONTRA, NÃO COMBINA COM OS PELÉ'S .

POR:PROF.Ms.EDISON SANTOS


Roberto Carlos Sofre racismo na Rússia.




Esse episódio de um torcedor russo lançar banana no gramado quando o seu time - Krylia Sovetov - jogava contra o Anzhi não deveria ter causado tanto espanto, embora o preconceito racial seja recriminado em qualquer circunstância.
    Quando optou por trocar o Corinthians pelo Anzhi, Roberto Carlos já havia sido informado que Rússia e Ucrânia são uns dos países mais racistas do mundo, diferentemente do Brasil que classifica o preconceito racial como crime inafiançável, de acordo com a Constituição promulgada em 1989.
    Em 2006, a Organização de Anistia Internacional já acusava os russos de omissão para crimes racistas, mascarando-os como atos de vandalismo. Em 2009, pelo menos 23 pessoas foram mortas e 98 ficaram feridas em ataques racistas na Rússia.
    Num jogo da Seleção Brasileira contra a Escócia, na Inglaterra, o atacante Neymar também foi vítima de racismo e nem por isso fez estardalhaço.
    O mesmo ocorreu com Marcelo, do Real Madrid, no clássico da cidade contra o Atlético.
   Que bom seria se de fato Roberto Carlos fosse engajado na luta contra o racismo, se integrasse o Movimento Negro Unificado, fundado em 1978 em meio ao contexto da Ditadura Militar que estava em declínio no país! Talvez ele desconheça que esse movimento se fortaleceu após o revoltante assassinato do trabalhador negro Robson Silveira da Luz, agredido até a morte por policiais de São Paulo.
    Será que Roberto Carlos tem conhecimento que no Clube Tietê, da capital paulista, décadas passadas, atletas negros eram impedidos de utilizar piscina do clube devido à segregação racial entre brancos e negros?
    Saiba Roberto Carlos e quem se interessar que Abdias Nascimento, morto em maio passado aos 97 anos de idade, foi um dos pioneiros na luta contra discriminação racial no Brasil no século passado. Abdias foi fundador do Teatro Experimental Negro e trabalhou ativamente para o resgate da cultura negra e seus valores desfigurados, mesmo perseguido pela Ditadura Militar, nos anos de chumbo.
   O reconhecimento popular de Abdias foi registrado nas urnas, com mandatos como deputado federal e senador pelo Estado do Rio de Janeiro. Isso para não retroagir a lideranças mais antigas, como de José do Patrocínio no século XIX, com mobilização de escravos em defesa na monarquia, uma contrapartida para fortalecer o movimento de abolição da escravatura.

FONTE: BLOG DO ARI




OS PELÉ'S NÃO APROVA O RACISMO NO MUNDO.
NOT APPROVE THE RACISM IN WORLD.

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