quarta-feira, 22 de junho de 2011

SANTOS FUTEBOL CLUBE,SER TRI DA AMÉRICA :ORGULHO QUE QUE NEM TODOS PODEM TER

POR:PROF.Ms.EDISON SANTOS




   


 O Santos é o dono das Américas. A equipe da Vila Belmiro é tricampeã da Libertadores da América. Na final, vitória sobre o Peñarol por 2 a 1, no Pacaembu, nesta quarta-feira, e agora celebra uma conquista que não vinha há 48 anos. Agora, o Peixe está credenciado para a disputa do Mundial de Clubes da Fifa, em dezembro, no Japão. 
   Será a hora do possível encontro com o Barcelona, da Espanha, em um duelo aguardadíssimo pelos amantes do futebol-arte. Arte que, no nosso continente, leva as cores da paz e da nobreza, o branco e o preto
    Um Pacaembu inflamado, absolutamente tomado. O ‘mar branco’, prometido pela torcida, enfim aconteceu. Dentro de campo, nada menos que sete títulos (até então) do torneio continental. A expectativa era por um jogo, com todos os ingredientes de uma decisão.
    Os primeiros movimentos tiveram o Peñarol dominando as ações. Mas Neymar e, sobretudo, Paulo Henrique Ganso, também indicavam estar a fim de jogo. Decisão é com eles, algo já comprovado em competições anteriores. Agora, era para assinar o atestado de maturidade da dupla. O camisa 10 logo no início, deu lindo passe para o 1, que parou nas mãos do arqueiro uruguaio.
    Minutos antes, aos 3, o primeiro suspiro da torcida: Elano cobrou falta da intermediária e Durval cabeceou à direita do gol de Sosa. Do lado uruguaio, Martinuccio era bem vigiado por Adriano, como em Montevidéu.
   O Santos procurava espaços, mas estes eram poucos. Neymar, toda vez que pegava na bola, tinha dois ou três adversários na cola. Preocupação mais que justificada. A posse de bola era, até a metade da primeira etapa, predominantemente santista – 67 a 33 por cento – mas as chances de gol eram poucas. Tamanha marcação uruguaia redundava em cartão, caso de Gonzalez, marcador de Neymar. O defensor, machucado, saiu do jogo aos 38.
    E foi em uma destas infrações que o Santos quase abriu o placar. Aos 31 minutos. Elano cobrou no ângulo esquerdo de Sosa, que espalmou para escanteio. O jogo era truncado, como era de se esperar de uma final.
    Aos 43, nova oportunidade desperdiçada. Após bate-rebate com Zé Love, a bola sobrou para Léo que, de direita, chutou para fora. Assim, sem gols e com perspectiva de muito nervosismo – traduzido no desentendimento ente Ganso e Freitas na saída de campo -, terminou a primeira etapa.

Segundo tempo     A aflição do primeiro tempo sem gols deu lugar a uma festa incontida logo no inicio da etapa final. Após boa jogada de Arouca, a bola encontrou Neymar. O nome do Santos na Libertadores entrou na área e chutou no canto de Sosa, abrindo o placar. O Pacaembu veio abaixo. Com toda razão: o tri da Libertadores ficava mais perto.
  O gol abalou os uruguaios, que resolveram apelar para um de seus instintos ancestrais: o do antijogo. Corujo quase ‘matou’ Arouca, no início de um contra-ataque santista, e levou apenas cartão amarelo, do condescentende Sergio Pessota.
  Aos 8, Neymar quase fez o segundo gol, chutando pro cima do gol de Sosa. A sensação era de que o segundo gol sairia logo. E saiu, aos 23 minutos. Danilo avançou pela direita, passa pela marcação, olhou para o gol e colocou a bola no canto direito com muita categoria. A taça ficou ainda mais perto do Santos. O Pacaembu em transe, era só festa.
  O jogo quase foi liquidado em duas ocasiões, ambas desperdiçadas por Zé Eduardo. Aos 37 e aos 44, este último após bela jogada de Neymar e a bola ter batido na trave.
   Mas, como em todo jogo do Santos ao longo desta Libertadores, a emoção não podia faltar. E ela veio nos pés de alguém que foi um monstro ao longo de toda a campanha: o zagueiro Durval. Estoyanoff fez o cruzamento pela direita, e o defensor desviou contra o patrimônio, matando o goleiro Rafael.
  Os minutos seguintes foram de apreensão total. O grito de tricampeão era contido, mas a sensação era de vitória. Muricy trancava o time, torcendo para o tempo correr. O Tri da América, enfim, chegou. Comemorar? Não antes de uma grande briga, ao final do jogo, num mau exemplo generalizado. Agora, o Japão é logo ali. História é com eles.

Santos 2 x 1 Peñarol-URU


Santos 
Rafael; Danilo, Edu Dracena, Durval e Léo (Alex Sandro); Adriano, Arouca, Elano e Paulo Henrique Ganso (Pará); Neymar e Zé Eduardo. Técnico: Muricy Ramalho.

Peñarol-URU
Sosa; González (Albín)(Estoyanoff), Valdez, Guilhermo Rodríguez e Darío Rodríguez; Freitas, Luis Aguiar, Matias Mier (Urretaviscaya) e Corujo; Martinuccio e Olivera.Técnico: Diego Aguirre.

Gols:
 Neymar, a 1, Danilo, aos 23, e Durval (contra), aos 34 minutos do segundo tempo.

Cartões amarelos: Zé Eduardo e Neymar (Santos); Freitas, Corujo e González (Peñarol-URU).

Árbitro: Sergio Pezzotta (Fifa-Argentina).

Renda: R$ 4.266.670,00.

Público: 37.984 pagantes (40.157 no total).

Local: Estádio do Pacaembu, em São Paulo (SP). 

FONTE: TRIBUNA ON LINE 

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