POR: PROF.Ms. EDISON SANTOS
Hoje quero abrir meu coração, quero que todos saibam quem é Valmir Francisco da Silva, para nós o Mica .
Valmir foi um dos pelés da nossa infância, somos amigos a mais de 40 anos, filho da tia Cida e do tio Ziza, para os chegados, falar do mica e falar da nossa difícil infância.
Erámos felizes porque tinhamos tudo que nossos pais podiam nós dar, mas o resto corríamos atrás nós nossos sonhos.
Sonhos que não deixaram nós até hoje, Valmir contagiava com seu jeito conquistador de amizades, ele era o primeiro a ser escolhido nas nossas peladas, todos os brinquedos que tinham para nós brincarmos na rua , ele sempre era o destaque, sonhos de ser um pelé todos tinham, mas a bola de pelé, este nosso amigo era o melhor.
Nossas brincadeiras e nossos sonhos foram crescendo,juntos com a escola, com a nosso catecismo, com o futebol, com os sonhos bem sonhados , as brigas bobas de criança e adolescente, erámos irmãos, a nossa tia Cida e o nosso tio Briguidinho, era exemplo de dedicação, não só com seus filhos, também a todos os amigos dos seus filhos, erámos um grupo grande e unido, sorríamos e choravámos sempre juntos.
Mas o tempo passa, trabalhamos juntos e sempre um ajudando e indicando o outro, até hoje é assim, quando podemos indicamos ou ajudamos o nosso amigo de infância.
O Valmir foi um dos pelés que seguiu no futebol, das peladas do nosso campinho de terra batida que era de morro acima era difcil jogar, o bom mesmo era ganhar o para ou impar e jogar para cima..
Gostávamos de jogar na rua do seu Vitor, era um campinho plano, mas tinha um problema quando a bola caía lá na horta demorava para voltar, e ainda tinha bronca, quem chutou vai buscar, se o seu Vitor tivesse lá não adiantava nem tentar.
Mas se a dona Manoelina tivesse tornaria a tarefa de resgatar a bola mais fácil.
Por isso que no campinho de terra batida e de descida era o nosso melhor local de mandarmos as nossas peladas e o os nossos jogos.
Lá era jogos rua contra rua, e contra bairros vizinhos, e o nosso campinho sempre que podia , nós iamos
modificando, dependia do tempo disponível por nós e das ferramentas, lá nós erámos os pelés da bola, do aterro, dá a pá e da enxada, e dos sonhos erámos os desbravadores.
O tempo passou muitos foram jogar nos clubes da cidade e o Valmir sempre jogou em equipes boas até ir para campinas, quando jogávamos contra no Campeonato amador erámos amigos dentro e fora do campo.
Valmir foi para Belo Horizonte antes da Ponte, não deu certo era uma tristeza para todos, nós torciamos para que ele ficasse no Cruzeiro, mas não foi desta vêz.
Ourtra oportunidade apareceu do ACTC, para a Ponte Preta ele tornou nosso irmão mas importante, lembro quando ele foi jogar em BH, um jogo amistoso. No trevo fui eu a encontrar com a Delegação da Macaca, onde me apresentou para todos, mostrando sua amizade, quando ele veio jogar aqui com a Ponte Preta, a imprensa colocava como o segundo Pelé, nós já sabíamos que ele era bom de bola, sabíamos também que o seu irmão Almir ou Miquinha, este também jogava muito, e sempre nós dizíamos quem teria de ser jogador profissional era o Miquinha e não o Mica.
Mas o Valmir sempre lutou pelos seus sonhos, e luta até hoje, por isso Os Pelés presta esta homenagem e agradece a tudo que ele fez por nós, como exemplo e como irmão,
Valmir você mora em todos os corações dos Os Pelés.
Vamos guardar os outros sonhos,sonhados os nossos afazeres do dia a dia, e os nossos segredos para nós, valeu!!! Um abraço, muita paz dos seus amigos e irmãos Os Pelé's.
Obrigadoooooooooooooo,Valmir. O sonho é ainda fazer um jogo de despedida do futebol profissional para você, o Nosso 10.
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Treino do Bragantino no começo dos anos 90.
EM PÉ: João Batista, Júnior, Mauro Silva,
Marco Aurélio e Gil Baiano.
AGACHADOS: Luís Muller,Valmir e Nei. |
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BRAGANTINO FC
Em pé : GOL.Paulo Cézar,Pintado,Souza, Gil Baiano,Nei e Biro Biro.
Agachados: Dino , VALMIR, Claudinho, Zé Rubens e Gatâozinho. |